Era tarde na Galiléia, um céu de imensidão azul anunciava um período de paz. Estávamos cansados de sofrer, mas sabíamos que o Nazareno iria passar por perto com seus discípulos e sentiamos que poderiamos ser curados de nossas doenças.
Poucas horas antes de sua passagem, parece que o mundo parou;
Tudo silenciou internamente, já não havia mais passado ou futuro. Deus havia descido ao nosso encontro e no recôndito de nossas almas nos chamava a Boa Nova, a um mundo de esperança e paz.
Silenciosamente, sentimos-nos quedar de joelhos, frente aquela força imensurável. Força criadora dos céus e da terra, dos universos e todo o infinito.
Que força maior poderia existir naquele momento, que lei poderia ser maior que aquilo?
Infinito pavor e Alegria indizível se misturavam em nosso ser. Confusões em sentir-se humano e Divino ao mesmo tempo.
Aos poucos a figura de Jesus começa a aparecer, uma imensa Luz, ofuscante começa a aparecer em nosso interior, mais forte que mil sóis.
Todos os nossos medos, nossas angústias, sofrimentos e dúvidas agora se desvaneciam diante desta luz e uma infinita paz invadia o nosso ser e sentiamos como que levitando.
Nessa hora, como um som de uma trombeta anunciava-nos internamente: "Vais e não peques mais", "Levanta-te e anda", "Tua fé te curou".
Maravilhados, abrimos os nossos olhos e sentimos que naquele momento Jesus passava ao nosso lado, colocando a sua mão sobre as nossas cabeças.
Já não tinhamos mais doença; cegos passaram a enxergar, paralíticos a andar, leprosos tiveram suas chagas secas, e toda a sorte de doenças haviam sido curadas naquele grupo que teve fé e acreditou no poder do Nazareno.
Todos chorando, sem conseguir expressar tamanha gratidão e contentamento diante daqueles milagres, nos prostamos perante o Senhor e prometemos seguí-lo dalí para a frente.
Oi Fe que texto lindo....adorei....tao profundo como tudo que passamos nos ultimos meses
ResponderExcluirTe amo muitooooooo.....
Bjs.
Geni
Amém!!!!
ResponderExcluir"Ele levou sobre si as nossas enfermidades, pelas suas feridas fomos sarados..."